Nossos livros - Chão Editora

Manuscritos, obras literárias, memórias, diários, relatos, cartas — livros que revelam seu tempo e ajudam a entender o nosso

Capa O fim do maxixe

O fim do maxixe

O fim do maxixe: João do Rio e outros pseudônimos de Paulo Barreto reúne 31 crônicas inéditas em livro, escritas entre 1903 e 1918. Assinados por João do Rio, x., Joe, José Antonio José e Paulo José, os textos foram selecionados pela historiadora Juliana Bulgarelli e oferecem uma rica interpretação da vida moderna que se consolidava e de diferentes representações da modernidade.

As aventuras de Nhô Quim

A graça das imagens de As aventuras de Nhô Quim, ou impressões de uma viagem à Corte, sua aparente falta de pretensão, é uma janela ímpar para a observação da cultura e da sociedade do Brasil imperial, oferecendo um panorama primoroso da arte das publicações ilustradas no Brasil oitocentista.

capa o engenheiro abolicionista, 1

O engenheiro abolicionista, 1

O engenheiro abolicionista: 1. Entre o Atlântico e a Mantiqueira — Diários, 1883-1884 é o primeiro volume dos diários de maturidade de André Rebouças, um dos principais intelectuais negros brasileiros, pioneiro na introdução e no ensino da engenharia civil no Brasil.

Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre

As Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre são o único depoimento de uma mulher a respeito da Guerra do Paraguai. A autora não só assistiu à violência do conflito, mas viveu na pele os desmandos da ditadura de López. Seu relato, escrito no calor dos acontecimentos, expõe os sofrimentos causados pela guerra na população civil, particularmente nas mulheres paraguaias.

Filipson

Filipson é um testemunho de uma etapa do processo de adaptação e preservação dos judeus do leste da Europa no Brasil. Esse caráter documental é acompanhado pela recuperação sensível daqueles momentos fundadores, como se Frida Alexandr, à maneira de Proust, fosse em busca das vivências daquele tempo, para transmiti-lo a um leitor que pouco conhece sobre o período.

Sacerdotisas voduns

Sacerdotisas voduns e rainhas do Rosário reúne transcrições de documentos inéditos sobre a vida e as crenças de mulheres africanas perseguidas no Brasil pela Inquisição.

Cartas da África

As 193 cartas reunidas em Cartas da África: registro de correspondência, 1891-1893 iluminam a leitura que André Rebouças faz de acontecimentos políticos no Brasil e na África e permitem acompanhar o sofisticado pensamento racial do autor.

Diários, 1935-1936

Os diários de Eunice Penna Kehl registram a vida em família da perspectiva de uma mulher culta, de classe média, no Rio de Janeiro do período do entreguerras. Acontecimentos políticos e fatos da história ganham em seu texto peso e nitidez surpreendentes.

Roupa suja

Este pequeno livro é um raro testemunho da história brasileira das duas primeiras décadas do século xx. Sátira polêmica, Roupa suja revela faces pouco generosas das oligarquias, acompanhando as publicações de escribas obscuros da Belle Époque paulista.

O pasquim do Calambau

O “pasquim do Calambau” veio à luz seis anos depois da condenação dos réus da Inconfidência Mineira. Relata de maneira satírica a má conduta de um morador local, ao mesmo tempo que apresenta uma visão incomum do movimento libertário.

Amai e… não vos multipliqueis

Publicado originalmente em 1932, Amai e... não vos multipliqueis é um grito de protesto contra todas as formas de autoridade que oprimiam e oprimem as mulheres.

A nova aurora

Em 17 de novembro de 1889, um protesto de ex-escravizados foi duramente reprimido em São Luís, no Maranhão. Esse episódio, junto com outros incidentes envolvendo violência e racismo, é descrito em A nova aurora, novela publicada em 1913.

Franceses no Brasil

Franceses no Brasil reúne impressões de viagem de três visitantes que passaram pelo Rio de Janeiro entre 1817 e 1828. Os relatos dão ao leitor uma perspectiva colorida e variada da cidade e de seus habitantes no período.

Gente rica

Publicado em 1912, Gente rica: cenas da vida paulistana é uma sátira impiedosa à elite paulistana do início do século xx.

Guerra contra Palmares

Unindo filologia e história, Guerra contra Palmares: o manuscrito de 1678 analisa o contexto em que foi escrito e interpretado um dos mais importantes documentos sobre os Palmares.

História e descrição da febre amarela

História e descrição da febre amarela epidêmica que grassou no Rio de Janeiro em 1850 é um testemunho fascinante de como os médicos do século xix enfrentaram, em meio ao caos e ao sofrimento, uma doença até então desconhecida.

Ingleses no Brasil

Ingleses no Brasil reúne doze narrativas de viagem dos séculos xvi e xvii, todas inéditas em livro. Nelas, navegadores, corsários, geógrafos, marinheiros, soldados, náufragos e mercadores narram suas experiências e aventuras pelo Brasil.

Páginas de recordações

Escritas em 1947 como simples remédio “para desabafar o coração”, estas Páginas de recordações são um documento histórico ímpar ao registrar a importância do trabalho feminino na implantação das fazendas de café no sertão paulista.

Dias ensolarados no Paraizo

Os registros reunidos em Dias ensolarados no Paraizo resgatam a dimensão histórica da economia cafeeira na transição do século xix para o século xx, jogando luz sobre a atuação feminina em um período conhecido como o dos “barões do café”.

O 15 de Novembro e a queda da Monarquia

A princesa Isabel, a baronesa e o barão de Muritiba escreveram seus próprios relatos sobre a queda da Monarquia, a proclamação da República e o exílio da família imperial. Esses relatos — dois deles inéditos — estão sendo publicados pela primeira vez em conjunto.

Fantina

A literatura desempenhou importância fundamental no movimento abolicionista brasileiro. Ao mostrar a naturalização do abuso sexual dos senhores sobre suas escravas, Fantina: cenas da escravidão também diz muito sobre o Brasil atual.

Diálogos Makii de Francisco Alves de Souza

Escritos por um ex-escravo africano natural da Costa da Mina, os Diálogos Makii mostram, além da experiência da escravidão, como essas pessoas vivenciaram a condição de estrangeiros e as estratégias de sobrevivência que foram obrigadas a criar.

Capa de Jovita Alves Feitosa

Jovita Alves Feitosa

Em Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte, o historiador José Murilo de Carvalho reproduz e analisa preciosos documentos de época, que compõem um quadro rico e complexo a respeito dessa voluntária da Guerra do Paraguai.