Francisco Alves de Souza, natural do reino de Makii, na Costa da Mina, foi embarcado como escravizado aos dez anos para São Tomé, onde recebeu seu prenome português. Depois de uma passagem por Salvador, chegou ao Rio de Janeiro com doze anos e foi comprado por Feliciano Teixeira Álvares, que tinha um comércio na rua do Rosário. Conheceu a doutrina cristã provavelmente por influência de Álvares, que era ligado à Ordem Terceira de São Francisco. Ainda escravo, aprendeu a ler, escrever e fazer contas. Conheceu seus conterrâneos da Mina durante a construção da igreja de Santa Ifigênia, executada por negros de Moçambique, Cabo Verde e São Tomé. Casou-se em 1777, aos quarenta anos. Menos de uma década depois, alforriado, era eleito regente da congregação.
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